Sintomas:

Podem ser observados ainda na fase inicial da cultura em folhas e bainhas, antes do perfilhamento. Sob crescimento micelial do fungo, a folha apresenta-se amarelada. Em cultivares suscetíveis as estruturas do patógeno pode cobrir toda a planta até as espigas. Os esporos (conídios) se desprendem com facilidade e sãos carregados pelo vento a grandes distâncias. Plantas infectadas mostram menos vigor, crescimento retardado, redução do número de espigas e peso de grão. Danos de 20 a 55% podem ocorrer.

Condições de desenvolvimento da doença:

- Os conídios não requerem molhamento foliar como estímulo á germinação.
- Temperatura de desenvolvimento do fungo entre 15 e 22°C.

Ciclo da doença:

O fungo sobrevive em plantas de trigo voluntárias na entressafra. Em condições favoráveis um ciclo completo da doença pode ocorrer em 5 dias. O vento é o principal agente de disseminação dos conídios.

Medidas de controle:

- Uso de cultivares com resistência genética.
- Tratamento de sementes.
- Não realizar semeaduras tardias.
- Aplicação de fungicidas específicos nos órgãos aéreos.

Referências:

CASA, R. T.; REIS, E. M. Doenças do trigo: Guia de campo para identificação e controle. Lages: Graphel, 2014.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SANTANA, F. M. et al. Manual de identificação de doenças de trigo. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2012.