Visualização detalhada de Mancha marrom:
Característica | Valor |
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Nome comum | Mancha marrom |
Nome Científico | Cochliobolus sativus / Bipolaris sorokiniana |
Cultura | Trigo |
Regiões de Ocorrência | Sul |
Sintomas:
Aparecem lesões pontuais escuras, que progridem e tomam formato oval alongado, de cor marrom escuro. Ocorrem também nas bainhas e colmos. Nas espigas causa escurecimento das glumas e atinge os grãos, que ficam enrugados e com sintoma de ponta preta. O patógeno interfere na germinação de sementes, causando podridão em plântulas, seja pelo inóculo em sementes, seja pelo inóculo presente em restos culturais. Os danos ao rendimento de grãos em trigo variam de 20 a 80%.
Condições de desenvolvimento da doença:
As principais fontes de inócuo são as sementes, restos culturais e plantas voluntárias (centeio, cevada, trigo e triticale). O vento e os respingos de chuva disseminam o inóculo dentro da lavoura.
- A infecção foliar ocorre com temperaturas entre 20 a 28º C.
- Molhamento foliar de 11 horas contínuo.
Medidas de controle:
- Uso de cultivares com resistência genética.
- Uso de sementes certificadas aliado ao tratamento de sementes.
- Rotação de cultura com plantas de inverno não suscetíveis.
- Aplicação de fungicidas específicos nos órgãos aéreos.
Referências:
CASA, R. T.; REIS, E. M. Doenças do trigo: Guia de campo para identificação e controle. Lages: Graphel, 2014.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SANTANA, F. M. et al. Manual de identificação de doenças de trigo. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2012.