Visualização detalhada de Mancha amarela:

Característica Valor
Nome comum Mancha amarela
Nome Científico Pyrenophora tritici-repentis / Drechslera tritici-repentis
Cultura Trigo
Regiões de Ocorrência Sul
Sintomas:

Surgem pequenas manchas cloróticas nas folhas, as quais, com o passar do tempo expandem formando necroses, de coloração marrom circundadas com halo amarelo, resultado da produção de toxinas pelo patógeno. Conidióforos (esporos) são formados no centro das manchas. Os danos ao rendimento de grãos podem atingir entre 30 e 40%. Em consequência, a área fotossintética será afetada, em função das lesões, o que resultará em menor enchimento de grãos.

Condições de desenvolvimento da doença:

O patógeno sobrevive em sementes e restos culturais. Assim, a principal fonte de inóculo são os restos de trigo e de outros cereais, onde ascósporos (esporos) do patógeno são produzidos. Com respingos de chuva, são liberados e causam as primeiras infecções na planta.
- Temperaturas para o desenvolvimento da doença é de 18 a 28º C.
- Molhamento foliar de 30 horas.

Medidas de controle:

- Tratamento de semente com fungicidas específicos.
- Rotação de culturais com espécies não hospedeiras.
- Eliminação de plantas voluntárias.
- Pulverização dos órgãos aéreos com fungicidas específicos.

Referências:

CASA, R. T.; REIS, E. M. Doenças do trigo: Guia de campo para identificação e controle. Lages: Graphel, 2014.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SANTANA, F. M. et al. Manual de identificação de doenças de trigo. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2012.

Fonte: José de Freitas