Sintomas:

Manifesta-se na forma de pequenas úredias ou pústulas arredondadas de coloração amarelo alaranjadas, localizadas na face superior das folhas. No interior das pústulas são produzidos esporos denominados uredosporos. Está pústulas sucedem outras de cor preta e forma oval, sempre recobertas com a epiderme. Em função da redução da área fotossintética das plantas que fica recoberta pelas pústulas em cultivar suscetível, a produção de grãos é afetada, podendo levar a danos de mais de 50%.

Condições de desenvolvimento da doença:

- Temperaturas médias entre 15 e 25º C.
- Molhamento foliar contínuo de 4 a 6 horas.
- Considera como molhamento foliar UR maior que 85%.

Ciclo da doença:

O patógeno sobrevive parasitando plantas voluntárias de trigo. Plantas voluntárias são a principal fonte de inócuo primário. O vento é o principal mecanismo de disseminação dos uredosporos.

Medidas de controle:

- Eliminação de plantas voluntárias de trigo.
- Uso de cultivares com resistência genética.
- Aplicação de fungicidas específicos na parte aérea das plantas.

Referências:

CASA, R. T.; REIS, E. M. Doenças do trigo: Guia de campo para identificação e controle. Lages: Graphel, 2014.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SANTANA, F. M. et al. Manual de identificação de doenças de trigo. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2012.