Visualização detalhada de Estria bacteriana:

Característica Valor
Nome comum Estria bacteriana
Nome Científico Xanthomonas campestris pv. undulosa
Cultura Trigo
Regiões de Ocorrência Sul
Sintomas:

Ocorre em todos os estádios e em toda a parte aérea da planta, sendo mais comum em folhas, onde se inicia como manchas pequenas ou como estrias claras ou encharcadas, que se tornam amarelo ouro, do vértice para as pontas das folhas. Estas manchas desenvolvem-se e formam estrias longitudinais entre as nervuras, translúcidas quando observadas contra uma fonte de luz.

Condições de desenvolvimento da doença:

- O desenvolvimento do patógeno e favorecido por temperaturas 15 a 30º C.
- Períodos prolongados de chuva e água livre sobre a folha entre 72 e 120 horas.

Ciclo da doença:

As principais fontes de inóculo são as sementes infestadas e os restos culturais. Os principais agentes de disseminação dentro de uma lavoura são respingos de água e o transporte mecânico por insetos. O trigo, o centeio, a cevada e o triticale são hospedeiro da bactéria.

Medidas de controle:

- Uso de sementes livres do patógeno.
- Rotação de culturas e eliminação de plantas voluntárias hospedeiras na entressafra.
- Uso de cultivares com resistência genética.

Referências:

CASA, R. T.; REIS, E. M. Doenças do trigo: Guia de campo para identificação e controle. Lages: Graphel, 2014.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SANTANA, F. M. et al. Manual de identificação de doenças de trigo. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2012.