Sintomas:

Surgem minúsculos pontos na página inferior da folha de cor verde-acinzentada com correspondente protuberância (urédia). São mais visíveis a partir da fase de florescimento pleno até o final de ciclo da cultura. As urédias abrem-se em um minúsculo poro, expelindo esporos denominados de uredósporos que são carregados pelo vento. O tecido da folha ao redor das urédias adquire coloração marrom-escura ou avermelhada, formando lesões que são visíveis em ambas faces da folha. Os urédios que deixam de esporular apresentam pústulas escurecidas as folhas tornam-se amareladas e caem.

Condições de desenvolvimento da doença:

- A infeção depende da disponibilidade de água livre na superfície da folha entre 6 e 14 horas de molhamento foliar.
- Temperatura entre 18 e 26,5°C são mais favoráveis a infeção.

Ciclo da doença:

O fungo sobrevive em plantas de soja voluntárias na entressafra e hospedeiros alternativos da família Fabaceae. A disseminação dos uredósporos ocorre pela ação dos ventos. Em condições favoráveis um ciclo da doença pode ocorrer e 7 a 10 dias.

Medidas de controle:

- Eliminar plantas voluntárias guaxas de soja na lavoura na entressafra.
- Utilizar cultivares precoces aliado a semeadura no início da época recomendada.
- Uso cultivares com resistência genética.
- Manter o monitoramento periódico na lavoura e aplicação de fungicidas.

Referências:

HENNING, A. A. et al., Manual de identificação de doenças de soja. Londrina: Embrapa Soja, 2005.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SARAN, P. E. Manual de identificação das doenças da soja. Disponível em: <https://www.fmcagricola.com.br/Home/DetalhesColetaneas/16>