Visualização detalhada de Antracnose:

Característica Valor
Nome comum Antracnose
Nome Científico Colletotrichum truncatum
Cultura Soja
Regiões de Ocorrência Em todas as regiões produtoras do Brasil
Sintomas:

São observados em todos os estádios de desenvolvimento da cultura. Na semeadura as sementes infectadas podem causar tombamento tanto em pré-emergência quanto em pós-emergência. Nas plântulas, os sintomas aparecem na forma de necrose nos cotilédones. Na fase de “fechamento”, ocorre o estrangulamento e necrose dos pecíolos, cancro nas nervuras e pedúnculo das folhas, cancro nas hastes, cancro nas vagens e desfolha precoce. Quando a infecção ocorre em vagens na fase R3-R4, estas adquirem uma coloração castanho-escura ou negra, ficando retorcidas e sem formação de grãos, apresentam estrias ou manchas claras de formato arredondado, que evoluem para manchas negras. As vagens infectadas podem cair.

Condições de desenvolvimento da doença:

- Molhamento foliar prolongado, ou alta umidade relativa (mínimo de 12 horas).
- Temperaturas entre 18 ° e 25 °C favorecem a ocorrência do fungo.

Medidas de controle:

- Uso de semente certificadas livres do patógeno associado ao tratamento de sementes.
- Rotação de culturas.
- Maior espaçamento entre linhas (50 – 55 cm), estante adequado (200 a 250 mil plantas/ha).

Referências:

HENNING, A. A. et al., Manual de identificação de doenças de soja. Londrina: Embrapa Soja, 2005.
KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SARAN, P. E. Manual de identificação das doenças da soja. Disponível em: <https://www.fmcagricola.com.br/Home/DetalhesColetaneas/16>

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