Visualização detalhada de Sintoma de giberela no colmo:

Característica Valor
Nome comum Sintoma de giberela no colmo
Nome Científico Fusarium graminearum
Cultura Milho
Regiões de Ocorrência Não determinado
Sintomas:

Após o ataque do fungo colmo apresenta coloração parda-palha. Os tecidos internos da medula apresentam os feixes vasculares intactos, porém soltos. Para diferenciar a podridão de giberela de outras podridões é a coloração rosa-avermelhada dentro do colmo verde de plantas próximas à colheita. A presença de peritécios esféricos, de coloração preta, ásperos ao tato, na superfície dos tecidos infectados, também auxilia na diagnose da doença. A infecção pode começar pelas raízes e é favorecida por ferimentos causados por nematoides ou pragas subterrâneas.

Ciclo da doença:

O fungo possui vários hospedeiros como arroz, aveia-branca, aveia-preta, centeio, cevada, milheto, trigo, triticale, azevém, milhã e papuã. Sobrevive em restos culturais e nas sementes de milho, sendo favorecido quando o clima for quente e úmido, os esporos são disseminados pelo vento. A infecção ocorre logo após a polinização, desenvolvendo-se a partir do ponto de inserção das folhas nos nós ou ao redor das raízes.

Medidas de controle:

- Uso de híbridos ou variedades resistência genética,
- Realizar a rotação de culturas.
- Adubação equilibrada do solo.
- Utilizar a densidade de plantas recomendada.
- Evitar a semeadura de milho sobre restos culturais de cereais de inverno.
- Uso de sementes sadias aliada ao tratamento com fungicida específicos.

Referências:

KIMATI, H. et al.; Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SABATO, E. O. et al.; Identificação e controle de doenças do milho. 2ed., Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2013.
WORDELL FILHO, J.A.; et al.; Pragas e doenças do milho: diagnose, danos e estratégias de manejo. Florianópolis: Epagri. Boletim Técnico, 170. 2016.

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