Visualização detalhada de Podridão-branca da espiga:

Característica Valor
Nome comum Podridão-branca da espiga
Nome Científico Diplodia macrospora / Diplodia maydis
Cultura Milho
Regiões de Ocorrência Não determinado
Sintomas:

Iniciam na base da espiga, logo após a fecundação, e as brácteas da espiga adquirem coloração parda, Podendo haver apodrecimento da espiga. O fungo sobre cresce sobre a espiga com aspecto cotonoso de cores pardo-cinzenta a esbranquiçadas. As palhas internas enrugam-se e apresentam-se aderidas umas às outras ou aos grãos, as estruturas do fungo podem formar-se no sabugo e nos grãos. Os grãos infectados apresentam-se de cor cinza-fosca a marrom (grãos ardidos).

Condições de desenvolvimento da doença:

- Temperatura entre 28 e 30° C.
- Umidade relativa do ar superior a 90%.

Ciclo da doença:

Os esporos do fungo são provenientes dos restos culturais do milho infectados, quando o clima é úmido e quente, ocorre liberação do inóculo, sendo disseminado até a espiga por respingos de chuva, pelo vento e até por insetos. Os esporos também são transportados pela água até a bainha foliar, onde germinam, iniciando a infecção na base da espiga. A infecção acontece principalmente duas a três semanas após a polinização.

Medidas de controle:

- Evitar a semeadura do milho onde há presença de restos culturais infectados.
- Uso de sementes sadias aliado ao tratamento com fungicidas.
- Adubação equilibrada do solo.
- Em áreas irrigadas evitar excesso de irrigação do florescimento ao enchimento dos grãos.

Referências:

KIMATI, H. et al.; Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SABATO, E. O. et al.; Identificação e controle de doenças do milho. 2ed., Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2013.
WORDELL FILHO, J.A.; et al.; Pragas e doenças do milho: diagnose, danos e estratégias de manejo. Florianópolis: Epagri. Boletim Técnico, 170. 2016.

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