Visualização detalhada de Helmintosporiose:
Característica | Valor |
---|---|
Nome comum | Helmintosporiose |
Nome Científico | Exserohilum turcicum |
Cultura | Milho |
Regiões de Ocorrência | Não determinado |
Sintomas:
Caracterizam-se por lesões elípticas de coloração marrom-clara. Medem de 2,5 a 15cm de comprimento, apresentando bordas bem definidas que se tornam escuras devido ao crescimento do fungo. Os primeiros sintomas aparecem nas folhas mais velhas e avançam para as partes mais altas da planta, podendo haver o coalescimento das lesões, dando aspecto de folhas queimadas.
Condições de desenvolvimento da doença:
- Temperaturas entre 18 e 27° C.
- Umidade relativa do ar acima de 90% ou a presença de orvalho que acontecem principalmente em áreas com altitude acima de 700m.
Ciclo da doença:
O fungo sobrevive no campo em restos culturais de milho. Outros hospedeiros desse patógeno são o sorgo, capim-sudão, capim-maçambará e teosinto. A dispersão de seus esporos é favorecida por respingos de chuva e pela ação do vento, o que lhes possibilita alcançar longas distâncias.
Medidas de controle:
- Utilização de híbridos resistência genética.
- Uso de sementes sadias, e semeadura conforme zoneamento agroclimático.
- Rotação de culturas com plantas que não sejam hospedeiras.
- Adubação equilibrada do solo.
- Aplicação de fungicidas específicos.
Referências:
KIMATI, H. et al.; Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SABATO, E. O. et al.; Identificação e controle de doenças do milho. 2ed., Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2013.
WORDELL FILHO, J. A.; et al.; Pragas e doenças do milho: diagnose, danos e estratégias de manejo. Florianópolis: Epagri. Boletim Técnico, 170. 2016.