Visualização detalhada de Ferrugem-comum:
Característica | Valor |
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Nome comum | Ferrugem-comum |
Nome Científico | Puccinia sorghi |
Cultura | Milho |
Regiões de Ocorrência | Em todas as regiões produtoras do Brasil |
Sintomas:
Surgem pústulas nas duas faces das folhas, as quais possuem formato predominantemente alongado e de coloração marrom-clara, mas que se tornam marrom-escuras à medida que a planta se aproxima da fase de maturação, podendo adquirir coloração preta. Essas pústulas promovem o rompimento da epiderme, liberando os uredósporos, que são os esporos típicos do patógeno.
Condições de desenvolvimento da doença:
- Temperaturas entre 16 e 23°C.
- Umidade relativa do ar superior a 90% e semeaduras realizadas em áreas com altitudes superiores a 900m.
Ciclo da doença:
Esporos são oriundos de plantas de voluntárias milho ou produzidos em hospedeiros alternativos, cuja disseminação se dá principalmente pela ação do vento a longas distâncias. A “azedinha” (Oxalis spp.) e o sorgo são hospedeiros alternativos desse patógeno.
Medidas de controle:
- Utilização de híbridos ou variedades resistência genética.
- Eliminação de hospedeiras do patógeno como plantas de milho voluntárias (guaxas ou tigueras), pois facilitam a sobrevivência, a perpetuação e a multiplicação do patógeno.
- Semeadura conforme zoneamento agroclimático.
- Semeadura de híbridos ou de variedades suscetíveis em ambiente com temperatura amena (agosto a setembro) não é recomendada.
- Controle químico com fungicidas específicos.
Referências:
KIMATI, H. et al.; Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SABATO, E. O. et al.; Identificação e controle de doenças do milho. 2ed., Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2013.
WORDELL FILHO, J.A.; et al.; Pragas e doenças do milho: diagnose, danos e estratégias de manejo. Florianópolis: Epagri. Boletim Técnico, 170. 2016.