Visualização detalhada de Antracnose do colmo:
Característica | Valor |
---|---|
Nome comum | Antracnose do colmo |
Nome Científico | Colletotrichum graminicola |
Cultura | Milho |
Regiões de Ocorrência | Em todas as regiões produtoras do Brasil |
Sintomas:
No colmo surgem áreas ou placas escuras, negras, de aspecto brilhante, que inicialmente se desenvolvem nos nós, mas atingem os entrenós, assumindo o formato de manchas estreitas e alongadas. O tecido interno do colmo apresenta coloração marrom-escura, podendo desintegrar-se, levando a planta ao acamamento e à morte prematura.
Condições de desenvolvimento da doença:
- Temperatura para desenvolvimento da doença se dá entre 28 e 30° C.
- Umidade relativa do ar superior a 90% e chuvas frequentes favorecem o desenvolvimento da doença.
Ciclo da doença:
O fungo sobrevive em restos de culturais de milho de um cultivo para o outro e de gramíneas (Poaceae) de inverno, sendo disseminados pelo vento e respingos de chuva. O fungo também pode penetrar na base do colmo pelas injúrias causadas por insetos ou por ferimentos.
Medidas de controle:
- Rotação e a sucessão de culturas com espécies não hospedeiras do patógeno.
- Utilização de híbridos e variedades com resistência genética.
- Adubação equilibrada do solo.
- Densidade de semeadura adequado.
- Uso de sementes sadias.
Referências:
KIMATI, H. et al.; Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
SABATO, E. O. et al.; Identificação e controle de doenças do milho. 2ed., Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2013.
WORDELL FILHO, J.A.; et al., Pragas e doenças do milho: diagnose, danos e estratégias de manejo. Florianópolis: Epagri. Boletim Técnico, 170. 2016.