Visualização detalhada de Antracnose:
Característica | Valor |
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Nome comum | Antracnose |
Nome Científico | Colletotrichum lindemuthianum |
Cultura | Feijão |
Regiões de Ocorrência | Em todas as regiões produtoras do Brasil |
Sintomas:
Surgem lesões na folhas na face abaxial, ao longo das nervuras, manifestando-se por manchas de cor pardo-avermelhada que se tornam de cor café-escura. Nos pecíolos e no caule as lesões são cancros ovalados, de coloração escura. Nas vagens e nos grãos, as lesões são arredondadas e deprimidas, de coloração marrom, com as bordas escuras e salientes, circundadas por um anel pardo-avermelhado, podendo apresentar o centro de coloração clara ou rosada. A antracnose pode surgir em quase todo o ciclo da cultura.
Condições de desenvolvimento da doença:
- Temperaturas entre 13 e 26°C.
- Elevada umidade relativa do ar (acima de 90%).
Ciclo da doença:
O fungo sobrevive em restos culturais da cultura. Sua disseminação ocorre principalmente através de respingos de chuva a curtas distâncias, enquanto, a longas distâncias, por meio de sementes infectadas.
Medidas de controle:
- Semeadura de cultivares resistência genética.
- População de plantas adequada.
- Uso de sementes sadias e certificadas aliado ao tratamento químico.
- Rotação de culturas com gramíneas não hospedeiras, como o milho.
- Controle químico com aplicação de fungicidas específicos.
Referências:
CANALE, M. C. et al., Pragas e doenças do feijão: diagnose, danos e estratégias de manejo. Florianópolis: Epagri, 2020. Boletim Técnico 197.
MARISTELLA DALLA PRIA, M.; SILVA O. C. Cultura do feijão: doenças e controle. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2018.
WENDLAND, A. et al., Manual de identificação das principais doenças do feijoeiro comum. Brasília, DF: Embrapa, 2018.
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