Visualização detalhada de Mancha marrom:

Característica Valor
Nome comum Mancha marrom
Nome Científico Bipolaris sorokiniana
Cultura Cevada
Regiões de Ocorrência Sul
Sintomas:

Manchas foliares escuras, cor de chocolate, lesões castanhas nos nós e, às vezes, nos entrenós. Escurecimento total ou parcial dos grãos (ponta preta) em infecções mais intensas. Em raízes os sintomas podem ser vistos sob a forma de manchas marrons no colo, bainhas das folhas e partes subterrâneas de plântulas. Mais tarde, estas lesões progridem, necrosam e escurecem o sistema radicular.

Condições de desenvolvimento da doença:

- Temperatura para desenvolvimento da doença está entre 20 a 25º C.
- Período necessário de molhamento foliar acima de 20 horas favorecem a infecção.

Ciclo da doença:

Fontes de inóculo são sementes, restos culturais (centeio, cevada, trigo e triticale), plantas voluntárias, e conídios dormentes no solo. Os agentes de disseminação são sementes, vento e respingos de chuva. A fonte de inóculo mais abundante são os restos culturais. Quando estes são deixados na superfície do solo, como ocorre no sistema plantio direto, e sob monocultura, a intensidade da doença é máxima.

Medidas de controle:

- Tratamento de sementes com fungicidas.
- Rotação de culturas.
- Eliminação de plantas hospedeiros do fungo.
- Aplicação de fungicidas específicos na parte área das plantas.

Referências:

KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
PICININI, E. C.; FERNANDES, J. M. Guia de identificação de doenças em cereais de inverno. Passo Fundo: Embrapa Trigo 2002.

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