Sintomas:

Surgem pústulas nas folhas, inicialmente amareladas, podendo também aparecer nas bainhas e panículas. São pequenas, ovais e isoladas, que expõem uma massa alaranjada de uredósporos, os sinais do patógeno. À medida que chega ao fim o ciclo da cultura, aparecem pústulas mais escuras. A ferrugem da folha se diferencia da ferrugem do colmo por apresentar pústulas menores amarelo-claras. Os esporos são facilmente disseminados pelo vento.

Condições de desenvolvimento da doença:

- Temperaturas entre 2 e 33º C, ótimo entre 18 e 22 º C.
- Umidade relativa de 100%.

Ciclo da doença:

Após o cultivo da aveia, o fungo permanece se reproduzindo em plantas hospedeiras gramíneas e plantas de aveia que se desenvolvem na primavera. O fungo passa por vários ciclos de reprodução até a próxima estação de cultivo da aveia. Os esporos podem ser disseminados facilmente pelo vento a longas distâncias.

Medidas de controle:

- Cultivares com resistência genética têm sido pouco efetivas.
- Eliminação de plantas voluntárias infectadas durante o verão.
- Aplicação de fungicidas na parte aérea das plantas.

Referências:

KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: Doenças das Plantas Cultivadas. V5. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2016.
PICININI, E. C.; FERNANDES, J. M. Guia de identificação de doenças em cereais de inverno. Passo Fundo: Embrapa Trigo 2002.